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os essenciais

setembro 4, 2017

Hoje é dia de reinaugurar a categoria estilo aqui no blog. Pra isso resolvi trazer algo importante e bem conhecido de quem pratica o armário-cápsula ou busca um guarda roupas mais funcional: as peças essenciais.

Muitos livros tradicionais sobre consultoria de estilo trazem uma lista de peças básicas que você deve ter no guarda roupas para conseguir ter versatilidade na hora de se vestir. São aqueles clássicos em que você pode investir mais dinheiro, pois são atemporais e vão valer cada centavo já que você vai usar muito. Pra mim esse método funciona muito bem se levar em conta o estilo pessoal e o estilo de vida da cliente na hora de sugerir as peças essenciais. Um brazer preto, uma saia lápis e uma camisa branca podem ser os itens indispensáveis do armários de mulheres executivas , que vivem em reuniões formais e tem um dia a dia de negócios mas na minha vida, por exemplo, essas peças não teriam uso.

As peças essenciais são algo muito particular, elas devem fazer sentido pra você e te permitir montar looks para as mais diversas ocasiões. Você provavelmente vai usar muuuito cada uma delas, já que combinam com tudo, então é importante investir em bons materiais.

Meu estilo é muito casual, portando as minhas peças básicas são muito práticas e confortáveis:

Cardigan cinza. Esse cardigan tem história porque ele me acompanha em todo lugar. Eu uso para o trabalho, para um happy hour e fui até em um casamento informal esses dias com ele por cima de um vestidinho. É aquela peça que vai acompanhar o restante da produção, pode ser tanto mais informal quanto mais arrumadinho dependendo de como forem as outras peças.

Jaqueta jeans. A minha jaqueta jeans é oversized porque eu gosto desse estilo, mas uma modelagem mais ajustada também é muito versátil. Jeans é bem casual, mas hoje em dia não existem mais regras e você pode usar esse tipo de tecido em qualquer ocasião, com um pouco de criatividade. Eu gosto do visual meio grunge dessa peça, tanto para equilibrar looks mais delicados e românticos, quanto para montar um visual mais 90’s mesmo.

Calça cinza de alfaiataria. Se vocês observarem meu Instagram eu tô com essa calça em quase todos os looks hahahaha. Eu não tenho nenhum problema em repetir roupa ainda mais quando é uma peça que eu amo e que se encaixa em diversos momentos do meu dia a dia, como essa. Uso para o trabalho, pra passear durante o dia e também pra sair a noite. Gosto da modelagem um pouco vintage, com cintura alta, assim o visual não fica com cara de escritório.

Oxford. É importante avaliar o nosso estilo de vida para saber o que é importante pra gente. Eu vou para o trabalho caminhando e quando saio vou à lugares informais, um scarpin preto por exemplo não teria a menor utilidade pra mim. O oxford é o sapato mais versátil que eu tenho, porque ele tem uma certa formalidade e ao mesmo tempo é muito confortável. Tive um modelo em couro marrom que durou cinco anos! Esse ano ele entregou os pontos depois de muito uso e eu o substituí por um modelo metalizado que combina muito bem com tudo que eu tenho.

Na hora de eleger as suas peças essenciais leve em conta:

O que é importante pra você? É estar confortável? Transmitir credibilidade? Parecer madura? Parecer criativa? Seu trabalho e os lugares que frequenta vão influenciar muito nessas respostas, isso nos leva a segunda dica:

Qual a sua rotina? Liste os locais que você costuma frequentar e como gosta de se vestir em cada um deles. Uma peça versátil vai ser aquela que consegue te acompanhar em muitos ambientes diferentes.

Crie mentalmente várias combinações possíveis. Se você está pensando em comprar uma peça que já concluiu que pode ser útil para você, faça esse último teste. Tente montar looks mentalmente, combinando essa nova peça com outras que você já tem. Quanto mais facilidade você tiver e mais combinações conseguir montar, mais certeza de que essa pode ser uma das suas peças essenciais e que vale a pena investir nela.

Além da questão sustentável, nosso dinheiro é muito suado para investir em coisas desnecessárias e que não serão realmente úteis pra gente né? Espero que essas dicas sejam úteis para que você construa um guarda-roupas funcional e com a sua cara.

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como ter um guarda-roupas inteligente

Março 22, 2017

Eu falo muito sobre armário-cápsula mas na realidade eu não tenho um. Eu aprendi muito com o método e descobri que a melhor forma de aplicar isso na minha vida é planejando o que comprar, conhecendo melhor meu estilo e entendendo que guarda-roupas lotado não quer dizer guarda-roupas eficiente. Reduzi muito a quantidade de roupas que tenho nos últimos tempos, depois que comecei a pesquisar e entender mais sobre o AC, mas não tenho apenas 37 peças (ou 36? nunca lembro). De qualquer forma, o número é o menos importante nesse processo.

A coisa mais legal que aprendi é não comprar nada por impulso. Quando comecei a curtir a ideia da jaqueta jeans overzized por exemplo eu fui na loja, olhei, voltei pra casa, pesquisei looks no Pinterest, olhei o que tinha no guarda-roupas pra ver se minhas coisas combinavam com essa peça e só então – depois de ter certeza de que seria uma boa compra e eu usaria bastante – voltei na loja e comprei. Esse “ritual” antes de comprar já faz parte da minha vida e fez com que eu nunca mais comprasse uma peça e acabasse não usando por não ter nada a ver com o que eu já tenho. Ta bom, nenhum método é infalível, acabei comprando uma sapatilha lace up que achei que seria meu maior achado e acabei não conseguindo usar. Mas aí o que eu fiz? Coloquei aqui na minha lojinha no Enjoei e vou passar adiante, porque se eu não uso não preciso ter.

Lendo alguns livros sobre estilo pessoal e guarda-roupas inteligente descobri que as duas coisas estão muito ligadas uma a outra. Como descobrir seu estilo pessoal se você abre o armário e um milhão de peças de estilos diferentes totalmente desconectadas que você comprou só porque estavam em liquidação caem em cima de você? Impossível. Vira um emaranhado de coisas que não dizem nada sobre quem você é e que não combinam entre si, fazendo com que você chegue ao ponto de dizer que não tem roupas mesmo não conseguindo colocar mais UMA peça pra dentro do armário. Se você chegou nessa situação extrema te digo: calma que tem volta. Você só precisa se conhecer melhor e praticar o desapego. Se você não sabe por onde começar aqui vão algumas dicas:

/1. Desapegue! Acredite, não tem como começar de outra forma e pra tornar mais fácil essa parte eu recomendo muito que você leia o livro A Mágica da Arrumação, da Marie Kondo. A Marie sugere que você pegue todas as suas peças de roupa – incluindo as que estão perdidas pela casa, no cesto de roupas sujas – coloque todas no chão onde você consiga ver e olhe todas elas com atenção. Depois pegue cada peça nas mãos e se pergunte “isso me traz alegria?”. Tente lembrar também quantas vezes usou essa peça no último ano e como se sentiu usando. Você se sentiu linda? Se a resposta for não, é hora de se desfazer dela.

/2. Conheça o que você tem. Depois de ter mandado embora todas as roupas compradas por impulso e que não tinham nada a ver com você é hora de dar atenção especial ao que ficou no seu armário. Podem ser poucas peças comparado ao que você tinha quando começou esse processo, mas com certeza essas peças dizem alguma coisa sobre você. Ficaram somente as peças que te deixam feliz e fazem você se sentir linda, então analise elas com carinho e descubra o que elas têm em comum. Qual o estilo dessas peças? Quais as cores? Você vai acabar descobrindo se gosta mais de modelagens mais justas ou amplas, de que cores e estampas gosta, se você prefere peças mais básicas ou mais ousadas. Você vai começar a entender seu estilo, o que te agrada.

/3. Pesquise referências sobre o estilo com o qual você se identificou. Talvez você tenha percebido que gosta de um visual com peças mais amplas e confortáveis, sapatos sem salto e t-shirts, por exemplo. Agora vá para o Pinterest e comece a criar painéis com looks casuais compostos por peças como as que você tem. Esteja consciente do seu dia-a-dia nesse momento e pesquise produções que se encaixem na sua rotina e estilo de vida, não salve um monte de inspirações com salto alto se você vai caminhando para o trabalho, por exemplo. Não basta ser bonito, tem que funcionar na vida real!

/4. Crie uma paleta de cores. Veja aquilo que você tem no guarda-roupas e as suas referências e depois crie uma paleta de cores a partir disso. O que torna o seu guarda-roupas versátil é ter uma base feita de peças neutras e adicionar toques de cor em peças específicas. Selecionar algumas cores complementares é legal para você não se perder e acabar comprando roupas em cores que não tem nenhuma harmonia entre si. Você pode criar uma boa paleta de cores com três cores neutras e três mais marcantes, por exemplo: preto, branco e cinza + rosa claro, marsala e caramelo.

/5. Planeje. Já falei sobre isso lá no início do post mas vale a pena reforçar. Quando você criou seus painéis de referência e imaginou as composições que gostaria de criar usando as peças que já tem no guarda roupas sentiu falta de alguma coisa? Talvez uma saia midi combinaria com várias das suas roupas, uma jaqueta jeans que combina com quase tudo. Invista principalmente em itens básicos e de qualidade pois eles vão ficar com você por muitas estações mesmo que as tendências mudem. Depois de analisar e ver o que você realmente precisa comprar para complementar o que já tem pesquise boas marcas que cabem no seu bolso e faça as compras necessárias. Tudo com muito critério, nada por impulso.

Agora que você já tem mais conhecimento sobre o seu estilo próprio e tem um guarda roupas que funciona para o seu cotidiano, tome cuidado para não voltar aos velhos hábitos e acabar acumulando mais do que precisa novamente. Busque se conhecer melhor para ir aperfeiçoando seu estilo com o decorrer do tempo, mas evite comprar muitas coisas fora do que planejou quando montou seu armário da estação. A cada nova estação repita esse processo todo, você vai ver como as compras por impulso vão diminuir e você vai se sentir muito mais confiante para se vestir, sabendo que suas roupas realmente representam quem você é. <3

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Redescobrindo o seu guarda-roupas

outubro 6, 2016

Todo fim de estação eu faço uma limpeza no meu armário. Tiro tudo o que tem nele, separo o que não usei durante toda a estação que passou e encaminho para doação, e o que sobra eu reorganizo e guardo. Desde que comecei a aprender um pouco sobre armário-cápsula e sobre organização resolvi que iria tentar diminuir o número de peças que tenho, mas no meu tempo e do meu jeito. Eu iria doar aquilo que realmente não uso e não tenho intenção de usar, mas não apenas para atingir um número de peças – as 37 da Caroline Rector. Não que não seja válida a experiência dela, mas simplesmente porque o número certo pra ela pode não ser o certo pra mim. Me preocupo mais em consumir com consciência e fazer bom uso daquilo que já tenho.

Fazem mais ou menos duas semanas que resolvi fazer a limpeza no meu armário. O inverno parece estar se prolongando aqui no Rio Grande do Sul então o frio ainda não foi embora, mesmo que a gente já esteja na primavera. Mas como era feriado e eu tinha um pouco mais de tempo resolvi aproveitar. Peguei minhas roupas de inverno e avaliei todas elas, o que eu não tinha usado durante todo o outono e inverno que passou separei em uma pilha para doar.

Acontece que nesses últimos dias estou sempre correndo com trabalhos da faculdade e freelas que faço nos finais de semana, então não tive tempo de levar essas roupas para o lugar onde eu costumo doar, elas ficaram desde então em uma cadeira no meu quarto. Mas uma coisa surpreendente tem acontecido: volta e meia não sei o que vestir, procuro no guarda-roupas e acabo achando onde? Na pilha de roupas que eu iria me desfazer! E não estou usando porque não tenho outras opções, mas porque lembrei como gosto de algumas delas. Eu não usava mais aquelas peças simplesmente porque estavam escondidas no fundo no guarda-roupas, mas elas ainda estão ótimas para serem usadas.

Na hora fiquei pensando se do ponto de vista do armário-cápsula não seria um retrocesso voltar a usa-las, mas acredito que na verdade só estou honrando ainda mais a produção daquelas peças e o que investi nelas. Pessoas trabalharam para produzir o tecido, costurar a roupa, material foi gasto, recursos foram usados, e por isso acho que é muito digno usarmos as nossas roupas o máximo possível.

Lembro de ter lido em algum lugar que mudar as roupas de lugar pode ajudar a criar novas produções, pois geralmente usamos mais as que estão perto do nosso campo de visão. Foi o que aconteceu comigo, em poucos dias que as roupas estavam ali na cadeira ao alcance dos meus olhos comecei a ver todas as possibilidades de looks que elas poderiam render.

Minha dica de hoje é: olhe com carinho aquilo que você já tem, reorganize e tente explorar ao máximo o que seu guarda-roupas oferece. Você vai se surpreender com o que tem!

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Entendendo o Armário-Cápsula

setembro 1, 2016

Pra iniciar esse post acho importante dizer que eu ainda não tenho um armário-cápsula porém, conheci o conceito já faz um tempinho e acho muito interessante por mostrar que é possível ter um estilo mesmo praticando consumo consciente.

Quem nunca se deparou com um guarda-roupas lotado de coisas que não combinam entre si e acabou chegando a conclusão de que “não tinha roupa” mesmo tendo, na verdade, roupas em excesso? A ideia do armário-cápsula é focar na qualidade não na quantidade, limitando suas opções a 37 peças no total, mas que sejam de boa qualidade e combinem entre si. Você vai ter menos dificuldade pra escolher o que vestir, já que todas as peças seguem um estilo – seu estilo próprio, ahá! – e dessa forma você pode criar infinitas combinações.

Então basicamente, o armário-cápsula consiste em criar uma base com peças atemporais que você ama e complementar com peças que sejam tendência. A cada estação você pode renovar seu armário, adaptando de acordo com o clima e com seu estilo atual. A ideia é que você não faça compras durante o período que durar seu armário cápsula, normalmente 3 meses, comprando só o que foi planejado no início da estação. Mas isso também é você quem decide, o importante é comprar com consciência e não por impulso.

O número de 37 peças ficou popular graças a blogueira Caroline Rector, que tornou o conceito de armário-cápsula famoso através do seu blog, Unfancy, onde ela contou a sua experiência e inspirou milhares de pessoas a consumirem menos. Ela definiu esse número pra si, mas não é regra. A ideia é que você encontre o número de peças ideal pra que se sinta confortável, reduzindo ao máximo o seu guarda-roupas com qualidade.

Acredito que mais do que limitar o seu guarda-roupas a um número específico, é preciso entender o que está por trás dessa experiência. Talvez 37 peças pareça radical demais, mas porque não começar avaliando suas roupas uma por uma e descobrindo se você realmente gosta de tudo que tem? Pegue cada uma de suas peças e se pergunte se aquilo realmente te traz felicidade, como nos ensina a querida Marie Kondo. Esse é um ótimo começo.

Depois disso, e mais importante ainda, é começar a repensar a maneira como consumimos. O armário-cápsula envolve um planejamento, escolha de uma paleta de cores, definição de um estilo e planejamento de peças que você precisa adquirir para a próxima estação. Quando você sabe exatamente o que tem e do que precisa é mais difícil comprar algo por impulso e encher o armário de coisas que nada tem a ver umas com as outras, ou pior – nada tem a ver com você.

Estou considerando a possibilidade de criar um armário-cápsula para o verão, pois já venho amadurecendo a ideia faz um tempo e acho que chegou a hora. No grupo do Facebook Em Busca de um Armário-Cápsula dá pra entender um pouquinho melhor o conceito e trocar experiências com outras meninas. Lá eu baixei também um planner para o meu AC que tem me ajudado bastante a entender melhor o meu estilo.

Se você tem um armário-cápsula ou está pensando em criar um me conta nos comentários e vamos trocar ideias. <3

 

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